A Margarida durante as ferias de verão, conheceu a Maria. A Maria é muito diferente das suas amigas comuns . As palavras da Margarida para descrever a Maria foram muito simples e profundas: ” – a Maria não vê, mas consegue sentir as pessoas à distância, é incrível como ela reconhece a alegria e a tristeza muito antes de eu lhe manifestar o meu estado!”
“Com ela aprendi a fechar os olhos e olhar para dentro” será que vou conseguir fazer isso sempre ?
Quando nos permitimos fechar os olhos e olhar para dentro de nós, acedemos a um tipo de informação completamente diferente e sim é possível fazer isso sempre, todos os dias. Convidei a Margarida a treinar esta nova ferramenta assim:
-Numa conversa quando estiver a falar com alguém e fôr a sua vez de falar, antes da falar, experimenta fazer uma pausa, fecha os olhos, olhar para dentro e vê o que acontece.
-Quando estiver irritada com alguma coisa, antes de “explodir” respira fundo pelo nariz e expira pela boca, fecha os olhos, inspira e expira outra vez, mantém os olhos fechados e olha para dentro!
Aprender a olhar para dentro de nós exige treino, fomos treinados e ensinados a olhar para fora de nós. A Maria ensinou à Margarida que há muita informação que vem de dentro e a Margarida quis trazer este saber até à nossa sessão.
Ver é uma benção. Mas aprender a fechar os olhos e observar de dentro, permite-nos aceder a uma informação que os olhos não veem. Para a Margarida estas férias foram especiais: aprendeu a olhar para dentro e também aprendeu a olhar para a Maria com normalidade e com uma enorme gratidão, por lhe ter ensinado que existem mais campos de visão do que imaginava…